Agamemnon
2 participantes
Página 1 de 1
Agamemnon
Agamemnon, Agamêmnon ou Agamémnon (em grego, Aγαμέμνων — "muito resoluto") foi um dos mais distintos heróis gregos, filho do rei Atreu de Micenas e da rainha Aerope/Érope, e irmão de Menelau.
Não há registos que provem que tenha de facto existido, mas é provável
que tenha sido o rei de Micenas a comandar o épico cerco dos Aqueus à cidade de Tróia.
Vida
Atreu, o pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, que se apoderou do trono de Argos e governou juntamente com o seu pai Tiestes. Durante este período, Agamenon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram-se com as princesas espartanas Clitemnestra e Helena, respectivamente. Agamenon e Clitemnestra tiveram quatro filhos: três filhas, Ifigênia, Electra, Crisotêmis e um filho, Orestes.
Menelau herdou o trono de Esparta, enquanto Agamémnon, com a ajuda do irmão, expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o rei mais poderoso da Grécia.
Contudo, a história da família de Agamémnon, indo até o lendário rei Pélope, tinha sido manchada por violação, assassínio, incesto, e traição. Os gregos acreditavam que este passado violento lançou infortúnios sobre a inteira Casa de Atreu.Em guerra
Após o rapto de Helena, Agamémnon juntou as forças Gregas para navegar para Tróia. Preparando-se para partir de Áulis, um porto na Beócia, o exército de Agamémnon provocou a ira da deusa Artemisa/Ártemis. Há muitas razões para explicar tal ira: na peça "Agamémnon" de Ésquilo, Artemisa está zangada por causa dos mancebos que iriam morrer em Tróia, enquanto que na "Electra" de Sófocles,
Agamémnon tinha morto um animal sagrado para Artemisa, e depois
gabou-se de que era semelhante a Artemisa na caça. Infortúnios,
incluindo uma praga e falta de vento, impediram o exército de zarpar;
finalmente, o adivinho Calcas
anunciou que a ira da deusa apenas podia ser amansada com o sacrifício
de Ifigénia (filha mais velha de Agamémnon). Dramatizações clássicas
diferem em relação a com que vontade estavam quer pai quer filha quanto
a este destino. Numa delas, Agamémnon inventou que ela estava prometida
como esposa a Aquiles, mas acabou por sacrificar Ifigénia. A sua morte
acalmou Artemisa, e o exército grego partiu para Tróia. Muitas
alternativas ao sacrifício humano foram apresentadas na mitologia.
Outras fontes dizem que Agamémnon estava preparado para matar a filha,
mas que Artemisa aceitou um veado no lugar de Ifigénia, e levou-a para Táurida, na Crimeia. Hesíodo disse que ela se tornou a deusa Hécate.
Agamémnon foi o comandante supremo dos gregos durante a guerra de Tróia. Durante a luta, Agamémnon matou Antifo. O conductor de carros de Agamémnon, Halaeso, lutou mais tarde com Eneias em Itália. A Ilíada conta a história da briga entre Agamémnon e Aquiles no ano final da guerra. Agamémnon tomou para si uma escrava atrativa e espólio de guerra, Briseis, que era de Aquiles. Aquiles, o maior guerreiro da altura, saiu da batalha por vingança, e quase custou a guerra aos gregos.
Embora não igual a Aquiles em bravura, Agamémnon era um
representante digno da autoridade real. Como comandante supremo,
convocou os príncipes para a assembleia e conduziu o exército grego na
batalha. Ele próprio lutou, e realizou muitos feitos heróicos, até ser
ferido e ser forçado a voltar para a sua tenda. A sua falha principal
era a sua arrogância vaidosa. Uma opinião demasiado exaltada da sua
posição fê-lo insultar Crises e Aquiles, lançando grande infortúnio sobre os gregos.
Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia (filha do rei troiano Príamo) e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra.
Regresso à Grécia
Após uma viagem violenta, Agamémnon e Cassandra pararam na Argólida,
ou foram desviados da rota e acabaram por ir dar ao país de Egisto.
Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou
Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto.
Segundo Píndaro
e os tragediógrafos, Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no
banho, tendo sido primeiro atirada sobre ele uma peça de roupa ou rede
para prevenir resistência. Clitemnestra também matou Cassandra. A sua
cólera face ao sacrifício de Ifigénia, e os seus ciúmes de Cassandra
são apontados como os motivos do seu crime. Egisto e Clitemnestra então
governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de
Agamémnon acabou por ser vingado pelo seu filho Orestes (possivelmente
com a ajuda de Electra).
Não há registos que provem que tenha de facto existido, mas é provável
que tenha sido o rei de Micenas a comandar o épico cerco dos Aqueus à cidade de Tróia.
Vida
Atreu, o pai de Agamémnon, foi assassinado por Egisto, que se apoderou do trono de Argos e governou juntamente com o seu pai Tiestes. Durante este período, Agamenon e Menelau procuraram refúgio em Esparta. Casaram-se com as princesas espartanas Clitemnestra e Helena, respectivamente. Agamenon e Clitemnestra tiveram quatro filhos: três filhas, Ifigênia, Electra, Crisotêmis e um filho, Orestes.
Menelau herdou o trono de Esparta, enquanto Agamémnon, com a ajuda do irmão, expulsou Egisto e Tiestes para recuperar o reino do seu pai. Alargou os seus domínios pela conquista, e tornou-se o rei mais poderoso da Grécia.
Contudo, a história da família de Agamémnon, indo até o lendário rei Pélope, tinha sido manchada por violação, assassínio, incesto, e traição. Os gregos acreditavam que este passado violento lançou infortúnios sobre a inteira Casa de Atreu.Em guerra
Após o rapto de Helena, Agamémnon juntou as forças Gregas para navegar para Tróia. Preparando-se para partir de Áulis, um porto na Beócia, o exército de Agamémnon provocou a ira da deusa Artemisa/Ártemis. Há muitas razões para explicar tal ira: na peça "Agamémnon" de Ésquilo, Artemisa está zangada por causa dos mancebos que iriam morrer em Tróia, enquanto que na "Electra" de Sófocles,
Agamémnon tinha morto um animal sagrado para Artemisa, e depois
gabou-se de que era semelhante a Artemisa na caça. Infortúnios,
incluindo uma praga e falta de vento, impediram o exército de zarpar;
finalmente, o adivinho Calcas
anunciou que a ira da deusa apenas podia ser amansada com o sacrifício
de Ifigénia (filha mais velha de Agamémnon). Dramatizações clássicas
diferem em relação a com que vontade estavam quer pai quer filha quanto
a este destino. Numa delas, Agamémnon inventou que ela estava prometida
como esposa a Aquiles, mas acabou por sacrificar Ifigénia. A sua morte
acalmou Artemisa, e o exército grego partiu para Tróia. Muitas
alternativas ao sacrifício humano foram apresentadas na mitologia.
Outras fontes dizem que Agamémnon estava preparado para matar a filha,
mas que Artemisa aceitou um veado no lugar de Ifigénia, e levou-a para Táurida, na Crimeia. Hesíodo disse que ela se tornou a deusa Hécate.
Agamémnon foi o comandante supremo dos gregos durante a guerra de Tróia. Durante a luta, Agamémnon matou Antifo. O conductor de carros de Agamémnon, Halaeso, lutou mais tarde com Eneias em Itália. A Ilíada conta a história da briga entre Agamémnon e Aquiles no ano final da guerra. Agamémnon tomou para si uma escrava atrativa e espólio de guerra, Briseis, que era de Aquiles. Aquiles, o maior guerreiro da altura, saiu da batalha por vingança, e quase custou a guerra aos gregos.
Embora não igual a Aquiles em bravura, Agamémnon era um
representante digno da autoridade real. Como comandante supremo,
convocou os príncipes para a assembleia e conduziu o exército grego na
batalha. Ele próprio lutou, e realizou muitos feitos heróicos, até ser
ferido e ser forçado a voltar para a sua tenda. A sua falha principal
era a sua arrogância vaidosa. Uma opinião demasiado exaltada da sua
posição fê-lo insultar Crises e Aquiles, lançando grande infortúnio sobre os gregos.
Após a tomada de Tróia, Cassandra, princesa de Tróia (filha do rei troiano Príamo) e profetisa condenada, caiu-lhe na sorte na distribuição dos espólios de guerra.
Regresso à Grécia
Após uma viagem violenta, Agamémnon e Cassandra pararam na Argólida,
ou foram desviados da rota e acabaram por ir dar ao país de Egisto.
Egisto, que durante esse tempo seduzira Clitemnestra, convidou
Agamémnon para um banquete, onde este foi traiçoeiramente morto.
Segundo Píndaro
e os tragediógrafos, Agamémnon foi assassinado pela esposa sozinho no
banho, tendo sido primeiro atirada sobre ele uma peça de roupa ou rede
para prevenir resistência. Clitemnestra também matou Cassandra. A sua
cólera face ao sacrifício de Ifigénia, e os seus ciúmes de Cassandra
são apontados como os motivos do seu crime. Egisto e Clitemnestra então
governaram o reino de Agamémnon durante um tempo, mas o assassínio de
Agamémnon acabou por ser vingado pelo seu filho Orestes (possivelmente
com a ajuda de Electra).
Nelson Kansao- Número de Mensagens : 18
Localização : Karameikos - Athenas
Emprego/lazer : Arqueólogo - Estagiario
Data de inscrição : 30/11/2009
Re: Agamemnon
Não,
Greciapedia.
Greciapedia.
Nelson Kansao- Número de Mensagens : 18
Localização : Karameikos - Athenas
Emprego/lazer : Arqueólogo - Estagiario
Data de inscrição : 30/11/2009
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|