Reconstrucionismo Helênico no Brasil (RHB)
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Tradução de Ares o amante do amor

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Mensagem  Convidad Qua Mar 03, 2010 12:05 pm

http://mirrorpalace.wordpress.com/2009/10/13/ares-the-lover-of-love/
Como ambos o deus da guerra e a ‘contraparte’ e companheiro de Afrodite, é fácil identificar Ares como um deus da dor. Ele é a dor de balas destruindo e entrando no, de perder membros em explosões – e a dor, seja momentânea ou longa, da morte. Mas ele também é, como pai de Anteros, deus do amor não correspondido, e amante de Afrodite, deusa da beleza e amor, o deus da dor do amor. Os conceitos de guerra e amor tem sido interligados seguramente por séculos, se não milênios de anos. O caso de amor de Afrodite e Ares é um testemunho disso: que amor e guerra pertencem juntos, e que você ao pode ter realmente um sem o outro.
Se um considera Ares como deus da dor, ele se torna mais que o estereotipo que muitos fazem dele. Ele se transforma no deus de receber dor, deus de dar dor e mesmo um deus de controlar essa dor. O dar e receber a dor são claro no seu papel como deus da guerra e deus da dor do amor—o coração quebrado e dor no coração que é tanto falado quando se fala do amor—mas é somente quando alguém pensa profundamente em Ares que eles podem tirar uma chegar mais perto de quem, realmente, ele realmente é.
Ele é o deus da guerra, como é bem conhecido até pela pessoa comum. Ele é o deus da febre da guerra, da sede de sangue da guerra – a necessidade cantante de batalhar que corre nas veias de guerreiros. Ele é, claro, o deus dos guerreiros, soldados, heróis, campeões – e sob esse aspecto, ele se torna, também, o deus dos esportes e esportividade. Ele se torna também, o deus do desafio, de lutar para conseguir o que quer (ou precisa) – o deus da rivalidade da teimosia e da coragem, Homero, na Ilíada (como 5,454,5506 e 172110) concentra-se nesse aspecto posterior de Ares, como um deus que lidera homens na batalha e encoraja-os quando ele falhariam. Como pai de Deimos e Phobos—os deuses de terror e pânico respectivamente—e como deus da coragem, Ares se torna o deus da inversão da coragem: ele se torna deus da covardia, seja se retirando da guerra, correndo de um amor que exige muitos riscos, ou fugindo do desconhecido. Ares mesmo corajosamente se esforça para alcançar essas coisas, no entanto esse aspecto é difícil de achar nas palavras dos autores clássicos e nas visões do mundo moderno.
Na Grécia antiga, Ares era um deus temido e – freqüentemente – odiado diretamente. Ele representa muitas das doenças do mundo, especialmente quando alguém o considera irmão, amante, companheiro, etc de Éris, mãe das kakodaimones, os espíritos que são um praga para a humanidade.
Mas interessantemente, a contraparte Romana de Ares, Marte, era muito menos não gostado. Marte era inicialmente um deus Romano da fertilidade, vegetação, campos, fronteiras e fazendas; foi só quando o império Romano começou a expandir que ele se tornou identificado com Ares e, talvez como resultado, ganhado associações com a guerra. No entanto, é de minha opinião que Ares e Marte são, na essência, o mesmo deus. Ares pode ser facilmente visto como deus da fertilidade, quando se leva em conta seu relacionamento com Afrodite. Afrodite e seu marido Hephestos não tinham filhos juntos—apesar de serem casados e parecem ter feito sexo várias vezes—mesmo assim Afrodite e ares trouxeram, por várias fontes, deuses como Eros, Anteros, Deimos, Phobos e Harmonia, sugerindo a fertilidade e, entanto, a terra fértil (incluindo a fertilidade da terra). Também, interessantemente, Priapos, o deus rústico da vegetação, fertilidade e jardins (que também era considerado filho de Afrodite mas não de Ares), ensinou Ares a dançar, assim aumentando mais a ligação entre Ares e fertilidade e vegetação. Como deus da guerra, da dor do amor, coragem, covardia e esportividade – etc—Ares seria naturalmente um deus de fronteira: as fronteiras entre vida e morte, entre exércitos em guerra, entre o corpo humano e o mundo além dele, etc. Ligação de Ares com fazendeiros e campos são mais tênues—como não muitos autores Gregos aparentemente não exploraram essa ligação com fertilidade e com homens e mulheres da fazenda que dependem da fertilidade da terra—mas as ligações estão aí. Como deus dos guerreiros, ele também seria o deus dos soldados e guerreiros que retornam, e da família dessas pessoas: que provavelmente seriam fazendeiros. Ele é conhecido como um deus do campo de batalha, mas também, como deus dos fazendeiros e da fertilidade, ele seria um deus da terra fértil e áreas que podem ser cultivadas para comida—como campos, fazendas e etc.
Ares-Marte, então, é talvez um dos mais irracionalmente odiados deuses. Como deus da coragem, bravura e teimosia, ele é o patrono daqueles que defendem o que acreditam ou daqueles que protegem aqueles que não podem se os defender inocentes; os jovens e os idosos. Ele é o patrono dos soldados, ambos em guerra ou aqueles voltando pra casa, e ele é o guia daqueles que morrem no campo de batalha. Ele é um deus que não esconde sua verdadeira natureza atrás de doce poesia e sorrisos gentis – ele é a realidade dura do mundo, a realidade que morde. Ele é a crueldade em ser gentil; ele não é cruel pelo bem disso mesmo, mas pelo bem maior do individuo ou comunidade. Ele é o amante do amor, sendo assim vida—ele protege a próxima geração, e ainda assim ele é constantemente demonizado, reduzido a meramente um aspecto do que ele verdadeiramente é. Ele é um deus de muitas mais coisas do que só guerra, ou a luxuria por uma; e uma pessoa podia fazer muito pior que ter seus conselhos e proteção como um patrono ou amigo.

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