Afrodite: Deusa do Corpo
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Afrodite: Deusa do Corpo
http://mirrorpalace.wordpress.com/2009/09/24/aphrodite-goddess-of-the-body/
Quando Afrodite é discutida—como é inevitável nos círculos Politeístas Helênicos; pois quem pode dizer verdadeiramente que nunca sentiu nada por essa Deusa?—o sujeito de sua influência, é, claro, sempre chave. Ela é nomeada a Deusa da beleza, do amor, do sexo, e até da guerra, lamento e morte. Eu proponho, então, que coloquemos de lado esses nomes e a chamemos, pelo bem da simplicidade, Afrodite: Deusa do Corpo.
Como filha de Urano (como demonstrado pelos escritores como Hesíodo, Cícero, Apuleius e Nonnus)—nascida dos seus genitais castrados jogados ao mar---Afrodite seria, em termos de poder e influência, no mesmo nível das Titânides; em verdade, Ela pertenceria a uma geração entre Titãs e Olimpianos, pois Ela teria nascido no período entre a castração do pai por Crono e o nascimento de Zeus. Suas mitologias mostrando o período entre seu nascimento e chegada ao Olimpo não são extensas: os escritores clássicos falam somente do seu amor pelo Deus-Mar Nerites e sua chegada a Rodes, onde Ela foi ‘evitada de parar lá pelos filhos de Posídon’ (Diodorus Siculus, Livraria de História, 5. 55. 4). Em retaliação, Afrodite atingiu-os com loucura. Imediatamente depois, parece, Ela retornou ao mar e continuou até atingir Kypros, onde Ela foi encontrada pelas Horai (de acordo com o hino homérico a Afrodite 6) ou Peitho e Eros (de acordo com Pausanias, Descrição da Grécia, 5. 11. . Finalmente, uma filha- ou jovem-Afrodite do mar é mencionada por Pausanias, como descrito na base da estátua de Posídon: ‘ Thalassa segurando a jovem Afrodite, e em ambos os lados às ninfas chamadas de Nereidas.’ (Pausanias, Descrição da Grécia, 2. 1. 8.)
Alternativamente, Afrodite nasce de Zeus---que é primeiro e principalmente rei dos céus e então pode ser identificado com Urano, Protogenos Deus dos céus---e Dione, cujo nome vem de Dios, que significa Zeus ou Aquele que é Divino. (Eu, pessoalmente, argumentaria que Dione é Deusa da divindade, e assim seu nome está profundamente conectado com o de Zeus por causa de sua influência primária como guia ou líder do destino--—Moiragetês—e guardião da ordem do cosmos –Kosmêtês.) Como filha de Zeus, Ela seria nivelada simplesmente com a outra segunda geração de Deuses Olimpianos- Apollon, Ares, Ártemis, Atena Dionysos, Hefesto e Hermes, e como filha de Dione ela estaria em par com as outra Titânides menores. Como tal, Afrodite perde muito do seu enorme poder sob as restrições desse mito do seu nascimento; Eu, pessoalmente prefiro concentrar nela como Afrodite Ourania (‘a divina’) ao invés de Afrodite Pandêmos (‘comum a todos’).
Como ambas Afrodite Ourania e Pandêmos,é inegável que a preocupação de Afrodite é mais com o corpo que qualquer. Como Afrodite Ourania, Ela segura os átomos no corpo que os Deuses adotam; sem sua atração, os Deuses seriam todos abstratos, muito semelhantes a Protogenos Caos. Como Afrodite Morpho (‘bem formada, da forma’), Ela segura junto o corpo humano também, a forma humana. Como Afrodite Ambologêra (‘postergadora da velhice’), é Ela que traz o constante ciclo de células que morrem e são substituídas, e Ela também é responsável pela juventude e pelos jovens; e como Afrodite Despoina (‘a Deusa governante’ ou ‘a senhora’), Ela é descaradamente responsável pelo corpo como a Deusa que o ‘governa’. Evidencias posteriores vem do mito de criação de Pandora: Afrodite ‘derramou graça sobre sua cabeça’ – derramou vida sobre ela; lhe deu vida– ‘e [deu a ela] desejo cruel’ – desejo – ‘e cuidados que cansam os membros’ – menstruação; o ciclo de fertilidade no corpo feminino humano. Deste modo, pode ser concluído que Ela que tanto inflama o corpo é responsável também pela sua existência continua, sem Ela, não haveria forma ao corpo—nós seriamos uma malha aleatória de filamentos de DNA agarrados juntos—e mesmo se por um milagre o corpo fosse formado, seria incapaz de lutar contra doença, ou permanecer fértil, ou produzindo filhos e em diante.
E é como Afrodite Pandêmos que Ela se torna uma simples---se ‘simples’ é uma palavra que pode ser usada para descrever uma Deusa, ainda mais uma Deusa como—Deusa preocupada somente com os assuntos do. Ela se torna comum a todas as pessoas; Ela ataca, ou manda seu filho Eros atacar, qualquer um que Ela deseja, sejam divindades ou mortais, com a seta do desejo. ‘Essa é a porção alocada a Ela entre homens e deuses imortais,--o suspiro de donzelas e sorrisos e decepções com doce deleite e amor e graciosidade.’ (Hesíodo, Teogonia, 176 ff.) Se você a diminui a somente Afrodite Pandêmos, isso é tudo que Ela é: a Deusa que preside sobre o amor coletivamente, e casos amorosos, desejo, poesia de amor, sensualidade.
Como Epistrophia (‘Ela que se vira para amar’), Apostrophia (‘avessa aos desejos não naturais’), Nymphia (‘nupcial’), Migôntis (‘[da] união matrimonial’), Hêrê (‘de Hera’), Apotrophia (‘aquela que expulsa [desejos não naturais]’) e Gamelii (‘de casamento’), Afrodite torna-se, verdadeiramente, uma Deusa do casamento e amor matrimonial. Isso é, no entanto, a ser esperado: Ela é a Deusa que une as pessoas– em um nível molecular, como Afrodite Ourania, mantendo o corpo junto; no nível sexual, Aphrodite Philommeidês (‘amante de genitais’), mantendo amantes juntos; num nível comunal, como Afrodite Pandêmos, mantendo a comunidade junta; e no nível matrimonial, como Afrodite Gamelii, mantendo parceiros casados juntos. De fato, a influência de Afrodite como Deusa do casamento é claramente muito forte; Pausanias descreveu ‘uma caverna [na qual] Afrodite é adorada, para quem preces são oferecidas . . . especialmente por viúvas que pedem a Deusa para garanti-las casamentos’ (Pausanias, Descrição da Grécia, 10. 38. 12) e Aeschylus declarou uma vez que, ‘Ela [Afrodite], junto com Hera, seguram poder junto ao de Zeus, e para Ela rituais solenes [de casamento] para a Deusa de artimanhas variadas são realizadas em honra.’ (Aeschylus, Suppliant Woman, 1030.)
Isso, no entanto, não é tudo que há em Afrodite. Ela também possui os epítetos de Symmakhia (‘aliada’), Areia (‘belicosa’) e Hôplismenê (‘armada’). Assim, com esses títulos—assim como com sua relação com Ares, o Deus Olimpiano da masculinidade, paixão, guerra e sangue—Ela se torna uma Deusa não só do amor e forma, mas também de guerra. Ela se torna uma Deusa de tristeza e pesar—o amor por aqueles que morreram—e Ela se torna Deusa da nacionalidade – o amor da nação de alguém. Como tal, Ela, por associação, se torna também Deusa do ódio: ódio por aqueles quem os soldados lutam, pois amor e ódio animam o corpo com vigor igual, e o corpo é inegavelmente a ferramenta de Afrodite.
Então há suas associações com o mar a considerar. Seu próprio nome vem da palavra Aphros, significando espuma do mar. Ela possui vários epítetos aludindo sua natureza como Deusa marítima: Anaduomenê (‘elevando-se do mar’), Euploia (‘boa viagem’), Limenia (‘do porto’), Pontia (‘do mar’) e Xenia (‘dos estrangeiros’). Em um nível muito básico, Ela poderia ser considerada ligada ao mar somente por causa de um dos mitos do seu nascimento—dos genitais castrados de Urano—mas com Afrodite, nada é somente superficial. Ela tem poder sobre os quatro reinos: o céu, como Afrodite Ourania, o divino; o mar, como Afrodite Pontia, do mar; a terra, como Afrodite Porne (‘carnosa, de carne’); e do Submundo, como a Deusa ctônica Afrodite Androphonos (‘matadora de homens’).
É essa influencia final—sobre o Submundo—que parece tão alienígena em conexão a Afrodite. Mas a conexão se mantém: assim como o epíteto Androphonos, Ela também é Afrodite Anosia (‘profana’), Epitumbidia (‘Aquela sobre os túmulos’), Melainis (‘escura, da noite’), Skotia (‘escura’) e Tumborukhos (‘cavadora de túmulos’). Assim, não se pode negar seu aspecto ctônico– a questão simplesmente é como, exatamente, Ela influencia o Submundo. É primariamente por causa do amor—e portanto Ela; ou Eros, sob seu comando—mata; guerras não são nunca travadas por nada além do amor por si próprio, o amor ao país, ou dinheiro, ou religião, etc, etc. Amor é a força primaria por trás de tudo, e é amor que Afrodite comanda: assim Ela é a Deusa da morte, amor mortal, e o pesar por aquilo que isso deixa para trás.
Para mim, pessoalmente, é somente quando você leva em conta todos esses aspectos em conta que você pode ver uma figura completa de quem Afrodite é.
Ela é uma Deusa dos céus, uma Deusa da terra, uma Deusa do mar, uma Deusa do Submundo, uma Deusa que mantém o corpo unido, uma Deusa que direciona amor e desejo, uma Deusa que governa casamentos, uma Deusa da comunidade e uma Deusa da guerra. E, no entanto Ela é mais que isso: Ela influencia poesia romântica, música, dança, festividade—Ela é uma Deusa para a qual nenhuma porta está fechada, e para a qual não há fronteiras. Todas as emoções e estados que afetam o corpo—vida, fome, desejo, fúria, ódio, humildade, embaraço, sangue, loucura e morte, para nomear somente alguns—estão sob seu comando: o corpo é seu receptáculo, seu brinquedo, e, para seus devotos, não há como esquecer disso. Se você é ímpio, Ela pode literalmente virar você do avesso – e apesar ser sempre melhor tratar os Deuses com respeito, oposto a desrespeito, eu acho que isso se aplica especialmente aqui!
[url][/url]Afrodite: Deusa do Corpo
Quando Afrodite é discutida—como é inevitável nos círculos Politeístas Helênicos; pois quem pode dizer verdadeiramente que nunca sentiu nada por essa Deusa?—o sujeito de sua influência, é, claro, sempre chave. Ela é nomeada a Deusa da beleza, do amor, do sexo, e até da guerra, lamento e morte. Eu proponho, então, que coloquemos de lado esses nomes e a chamemos, pelo bem da simplicidade, Afrodite: Deusa do Corpo.
Como filha de Urano (como demonstrado pelos escritores como Hesíodo, Cícero, Apuleius e Nonnus)—nascida dos seus genitais castrados jogados ao mar---Afrodite seria, em termos de poder e influência, no mesmo nível das Titânides; em verdade, Ela pertenceria a uma geração entre Titãs e Olimpianos, pois Ela teria nascido no período entre a castração do pai por Crono e o nascimento de Zeus. Suas mitologias mostrando o período entre seu nascimento e chegada ao Olimpo não são extensas: os escritores clássicos falam somente do seu amor pelo Deus-Mar Nerites e sua chegada a Rodes, onde Ela foi ‘evitada de parar lá pelos filhos de Posídon’ (Diodorus Siculus, Livraria de História, 5. 55. 4). Em retaliação, Afrodite atingiu-os com loucura. Imediatamente depois, parece, Ela retornou ao mar e continuou até atingir Kypros, onde Ela foi encontrada pelas Horai (de acordo com o hino homérico a Afrodite 6) ou Peitho e Eros (de acordo com Pausanias, Descrição da Grécia, 5. 11. . Finalmente, uma filha- ou jovem-Afrodite do mar é mencionada por Pausanias, como descrito na base da estátua de Posídon: ‘ Thalassa segurando a jovem Afrodite, e em ambos os lados às ninfas chamadas de Nereidas.’ (Pausanias, Descrição da Grécia, 2. 1. 8.)
Alternativamente, Afrodite nasce de Zeus---que é primeiro e principalmente rei dos céus e então pode ser identificado com Urano, Protogenos Deus dos céus---e Dione, cujo nome vem de Dios, que significa Zeus ou Aquele que é Divino. (Eu, pessoalmente, argumentaria que Dione é Deusa da divindade, e assim seu nome está profundamente conectado com o de Zeus por causa de sua influência primária como guia ou líder do destino--—Moiragetês—e guardião da ordem do cosmos –Kosmêtês.) Como filha de Zeus, Ela seria nivelada simplesmente com a outra segunda geração de Deuses Olimpianos- Apollon, Ares, Ártemis, Atena Dionysos, Hefesto e Hermes, e como filha de Dione ela estaria em par com as outra Titânides menores. Como tal, Afrodite perde muito do seu enorme poder sob as restrições desse mito do seu nascimento; Eu, pessoalmente prefiro concentrar nela como Afrodite Ourania (‘a divina’) ao invés de Afrodite Pandêmos (‘comum a todos’).
Como ambas Afrodite Ourania e Pandêmos,é inegável que a preocupação de Afrodite é mais com o corpo que qualquer. Como Afrodite Ourania, Ela segura os átomos no corpo que os Deuses adotam; sem sua atração, os Deuses seriam todos abstratos, muito semelhantes a Protogenos Caos. Como Afrodite Morpho (‘bem formada, da forma’), Ela segura junto o corpo humano também, a forma humana. Como Afrodite Ambologêra (‘postergadora da velhice’), é Ela que traz o constante ciclo de células que morrem e são substituídas, e Ela também é responsável pela juventude e pelos jovens; e como Afrodite Despoina (‘a Deusa governante’ ou ‘a senhora’), Ela é descaradamente responsável pelo corpo como a Deusa que o ‘governa’. Evidencias posteriores vem do mito de criação de Pandora: Afrodite ‘derramou graça sobre sua cabeça’ – derramou vida sobre ela; lhe deu vida– ‘e [deu a ela] desejo cruel’ – desejo – ‘e cuidados que cansam os membros’ – menstruação; o ciclo de fertilidade no corpo feminino humano. Deste modo, pode ser concluído que Ela que tanto inflama o corpo é responsável também pela sua existência continua, sem Ela, não haveria forma ao corpo—nós seriamos uma malha aleatória de filamentos de DNA agarrados juntos—e mesmo se por um milagre o corpo fosse formado, seria incapaz de lutar contra doença, ou permanecer fértil, ou produzindo filhos e em diante.
E é como Afrodite Pandêmos que Ela se torna uma simples---se ‘simples’ é uma palavra que pode ser usada para descrever uma Deusa, ainda mais uma Deusa como—Deusa preocupada somente com os assuntos do. Ela se torna comum a todas as pessoas; Ela ataca, ou manda seu filho Eros atacar, qualquer um que Ela deseja, sejam divindades ou mortais, com a seta do desejo. ‘Essa é a porção alocada a Ela entre homens e deuses imortais,--o suspiro de donzelas e sorrisos e decepções com doce deleite e amor e graciosidade.’ (Hesíodo, Teogonia, 176 ff.) Se você a diminui a somente Afrodite Pandêmos, isso é tudo que Ela é: a Deusa que preside sobre o amor coletivamente, e casos amorosos, desejo, poesia de amor, sensualidade.
Como Epistrophia (‘Ela que se vira para amar’), Apostrophia (‘avessa aos desejos não naturais’), Nymphia (‘nupcial’), Migôntis (‘[da] união matrimonial’), Hêrê (‘de Hera’), Apotrophia (‘aquela que expulsa [desejos não naturais]’) e Gamelii (‘de casamento’), Afrodite torna-se, verdadeiramente, uma Deusa do casamento e amor matrimonial. Isso é, no entanto, a ser esperado: Ela é a Deusa que une as pessoas– em um nível molecular, como Afrodite Ourania, mantendo o corpo junto; no nível sexual, Aphrodite Philommeidês (‘amante de genitais’), mantendo amantes juntos; num nível comunal, como Afrodite Pandêmos, mantendo a comunidade junta; e no nível matrimonial, como Afrodite Gamelii, mantendo parceiros casados juntos. De fato, a influência de Afrodite como Deusa do casamento é claramente muito forte; Pausanias descreveu ‘uma caverna [na qual] Afrodite é adorada, para quem preces são oferecidas . . . especialmente por viúvas que pedem a Deusa para garanti-las casamentos’ (Pausanias, Descrição da Grécia, 10. 38. 12) e Aeschylus declarou uma vez que, ‘Ela [Afrodite], junto com Hera, seguram poder junto ao de Zeus, e para Ela rituais solenes [de casamento] para a Deusa de artimanhas variadas são realizadas em honra.’ (Aeschylus, Suppliant Woman, 1030.)
Isso, no entanto, não é tudo que há em Afrodite. Ela também possui os epítetos de Symmakhia (‘aliada’), Areia (‘belicosa’) e Hôplismenê (‘armada’). Assim, com esses títulos—assim como com sua relação com Ares, o Deus Olimpiano da masculinidade, paixão, guerra e sangue—Ela se torna uma Deusa não só do amor e forma, mas também de guerra. Ela se torna uma Deusa de tristeza e pesar—o amor por aqueles que morreram—e Ela se torna Deusa da nacionalidade – o amor da nação de alguém. Como tal, Ela, por associação, se torna também Deusa do ódio: ódio por aqueles quem os soldados lutam, pois amor e ódio animam o corpo com vigor igual, e o corpo é inegavelmente a ferramenta de Afrodite.
Então há suas associações com o mar a considerar. Seu próprio nome vem da palavra Aphros, significando espuma do mar. Ela possui vários epítetos aludindo sua natureza como Deusa marítima: Anaduomenê (‘elevando-se do mar’), Euploia (‘boa viagem’), Limenia (‘do porto’), Pontia (‘do mar’) e Xenia (‘dos estrangeiros’). Em um nível muito básico, Ela poderia ser considerada ligada ao mar somente por causa de um dos mitos do seu nascimento—dos genitais castrados de Urano—mas com Afrodite, nada é somente superficial. Ela tem poder sobre os quatro reinos: o céu, como Afrodite Ourania, o divino; o mar, como Afrodite Pontia, do mar; a terra, como Afrodite Porne (‘carnosa, de carne’); e do Submundo, como a Deusa ctônica Afrodite Androphonos (‘matadora de homens’).
É essa influencia final—sobre o Submundo—que parece tão alienígena em conexão a Afrodite. Mas a conexão se mantém: assim como o epíteto Androphonos, Ela também é Afrodite Anosia (‘profana’), Epitumbidia (‘Aquela sobre os túmulos’), Melainis (‘escura, da noite’), Skotia (‘escura’) e Tumborukhos (‘cavadora de túmulos’). Assim, não se pode negar seu aspecto ctônico– a questão simplesmente é como, exatamente, Ela influencia o Submundo. É primariamente por causa do amor—e portanto Ela; ou Eros, sob seu comando—mata; guerras não são nunca travadas por nada além do amor por si próprio, o amor ao país, ou dinheiro, ou religião, etc, etc. Amor é a força primaria por trás de tudo, e é amor que Afrodite comanda: assim Ela é a Deusa da morte, amor mortal, e o pesar por aquilo que isso deixa para trás.
Para mim, pessoalmente, é somente quando você leva em conta todos esses aspectos em conta que você pode ver uma figura completa de quem Afrodite é.
Ela é uma Deusa dos céus, uma Deusa da terra, uma Deusa do mar, uma Deusa do Submundo, uma Deusa que mantém o corpo unido, uma Deusa que direciona amor e desejo, uma Deusa que governa casamentos, uma Deusa da comunidade e uma Deusa da guerra. E, no entanto Ela é mais que isso: Ela influencia poesia romântica, música, dança, festividade—Ela é uma Deusa para a qual nenhuma porta está fechada, e para a qual não há fronteiras. Todas as emoções e estados que afetam o corpo—vida, fome, desejo, fúria, ódio, humildade, embaraço, sangue, loucura e morte, para nomear somente alguns—estão sob seu comando: o corpo é seu receptáculo, seu brinquedo, e, para seus devotos, não há como esquecer disso. Se você é ímpio, Ela pode literalmente virar você do avesso – e apesar ser sempre melhor tratar os Deuses com respeito, oposto a desrespeito, eu acho que isso se aplica especialmente aqui!
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